Todo mundo concorda que o hábito da leitura deve ser formado desde tenra idade. Mesmo assim, muitas pessoas se surpreendem quando ouvem que as mães devem ler para os filhos desde que estes são bebês.
Mas a verdade é que, a partir da 20ª semana da gestação, o bebê já sente tranquilidade ao ouvir o tom de voz cadenciado da mãe. Especialistas explicam que, ao ler uma história para o bebê que ainda está “dentro da barriga”, a mãe já começa a criar um vínculo de afeto e confiança com o filho, facilitando inclusive os pequenos “rituais diários” – um deles é justamente ler historinhas antes da criança dormir.
Claro que o bebê que ainda nem nasceu, ou aquele com poucos meses de vida, não vai entender a história, mas não é esse o ponto. Trata-se de criar um vínculo positivo com os livros e com a leitura.
A partir do oitavo mês de vida, é hora de introduzir os livros físicos no cotidiano infantil. Há alguns que podem ir para o banho, pois são feitos de material impermeável. Outros emitem sons ou têm recursos – por exemplo, texturas diferentes, abas dobráveis, aromas, partes em tecido – que avivam a curiosidade dos pequenos e aguçam seus sentidos.
Na primeira infância, isto é, do nascimento aos seis anos de idade, ouvir histórias estimula a imaginação, facilita a comunicação e ajuda a desenvolver habilidades. Nessa fase, os pais devem montar uma pequena biblioteca para a criança, de modo que ela se habitue a ter livros e a interagir com eles.