Sabemos que não é fácil, principalmente para pais e mães que trabalham fora o dia todo, chegar em casa e começar um "segundo turno". A tendência -- e não vai aqui um "juízo de valor", mas uma constatação -- é atender às solicitações dos filhos para evitar discussões ou qualquer outra situação desgastante.
No entanto, "fazer de tudo pelos filhos" é uma escolha que tem um preço alto. Pessoas que nunca ouvem "não" ficam intolerantes e reagem de forma desproporcional a qualquer contrariedade. Impor limites é fundamental para a harmonia familiar, mas também para que a criança cresça mentalmente sã e apta a lidar com frustrações.
Na reportagem da Revista Crescer, cujo link se encontra no final desta página, chama atenção que a mãe, completamente exausta, não conseguia conter o filho de dois anos. E, segundo o relato de Bertha, a outra mãe que a consolou, a mulher se sentia muito mal e constrangida com a situação. Afinal, todo mundo quer acertar e fazer o seu melhor.
Também é importante observar o exemplo de empatia e solidariedade dado pela entrevistada. Essa compreensão e a disposição para ajudar sem apontar o dedo acusador podem ser muito úteis se quisermos atenuar os sofrimentos de pessoas que nos cercam.
Além disso, devemos ter em mente que todo mundo tenta fazer o seu melhor. Tentando acertar, cometemos erros. Nessas horas, um abraço e uma palavra amiga podem fazer toda a diferença.