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Duas versões sobre a história do Papai Noel.


O Papai Noel tem não uma, mas duas histórias que explicam sua origem.

A primeira remonta à Turquia, no início do século IV. Lá, um bispo muito generoso, mais tarde canonizado pela Igreja Católica com o nome de São Nicolau de Mira (também conhecido por São Nicolau de Bari), costumava deixar moedas perto das chaminés das pessoas pobres durante a noite.

É o santo padroeiro da Rússia, Grécia e da Noruega, além de “protetor” dos guardas noturnos na Armênia e dos coroinhas na cidade de Bari, na Itália, local onde foi sepultado.

O Dia de São Nicolau é comemorado em 6 de dezembro, data de sua morte, que ocorreu no ano de 350.

As primeiras imagens de São Nicolau não lembram em nada a figura gordinha, corada e de roupas vermelhas que são associadas ao Papai Noel. Ao contrário: elas mostram um homem magro, vestido em tons de marrom e verde.

Mas, em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mudaria completamente essa representação natalina... e aqui começamos a contar a segunda história sobre a origem do bom velhinho:

Desde 1920, a empresa The Coca-Cola Company veiculava anúncios publicitários em revistas como “National Geographic” e “The New Yorker”. Mas, em 1931, a companhia decidiu popularizar a marca e contratou Archie Lee (1919-1961), executivo da agência de publicidade D’Arcy, para montar uma campanha de Natal que mostrasse alegria e pudesse agradar a um público mais amplo.

Coube ao ilustrador Haddon Sundblom (1899-1976) a missão de criar um “Papai Noel feliz”. Sua inspiração veio de um poema escrito em 1822 por Clement Clark Moore (1779-1863), intitulado “A visit from St. Nicholas” (“Antes da véspera de Natal”), que evoca a imagem de um Papai Noel caloroso, amigável e gorducho.

O sucesso foi imenso. Entre 1931 a 1964, a publicidade da Coca-Cola esmerou-se em mostrar Papai Noel nas mais diversas situações: entregando presentes, afagando as cabeças das crianças e... refrescando-se com o famoso refrigerante!


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