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Princesas, heróis e os anseios infantis.


Basta a escola anunciar que as crianças poderão vir fantasiadas (aqui na Dimensão, costumamos fazer isso na semana da Criança e na época do Carnaval) que a turminha já começa a fazer planos: Homem-Aranha? Capitão América? Homem de Ferro? Cinderela? Pequena Sereia?

E por que isso acontece? Por que será que as crianças gostam tanto de fadas, princesas e super-heróis?

Um estudo realizado pela Mattel do Brasil, em conjunto com o instituto GFK Indicator, propôs algumas interações a um grupo de crianças de seis a dez anos, a fim de observar suas reações e suas respostas em relação a personagens de contos de fadas, histórias em quadrinhos e fábulas infantis. Os pesquisadores notaram que as qualidades positivas, tais como a ética (defender os mais fracos, nunca mentir, ajudar os necessitados) e a humildade (manter em segredo a identidade do herói, ou “ser a princesa que beija o sapo”), despertam a admiração dos pequenos. Muitos sonham com um futuro onde, mesmo sem superpoderes, eles terão condições de fazer o bem.

Quanto aos vilões, a importância reside na presença do mal no contraponto ao bem. Por isso, concluíram os pesquisadores, é tão importante que o bom triunfe: a certeza de que o mal será derrotado faz com que as crianças fiquem tranquilas e carreguem com elas o desejo de estar do lado bom e vitorioso da vida.

Por isso, nossos Hulks e Batmans, nossas Belas e Pequenas Sereias, não são apenas crianças fantasiadas: são protagonistas de seus próprios futuros, que, desde já, elas delineiam como sendo comprometidos com a justiça, o amor e a solidariedade.


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